Terapia Alternativa Parte 3


by O Disciplinador <Chineladas@bol.com.br>

Bom, eu só tenho 20 anos. Nunca apanhei na bunda, pois sempre fui muito comportado, estudioso, dedicado. Fazia travessuras leves que não chegavam a merecer uma surra, mas gostava muito de ouvir meus amigos me contarem suas aventuras e de como (geralmente) acabavam em chineladas, às vezes cintadas, em suas bundas. Eu me deliciava ouvindo suas histórias e até incentivava meus amigos a contarem detalhes. Eu comentava "Isso deve ter te custado uma sova, no mínimo" ou "Apanhou na bunda? E pelada? Não acredito! Como foi isso?" E eles caíam na minha conversa, narravam como seus traseiros haviam sido "esquentados" a chineladas, se choravam muito quando apanhavam, quanto tempo ficavam sem poder sentar, essas coisas. Esse assunto me interessa tanto, mas tanto que eu gostaria muito de apanhar na bunda para entender como é isso, mas também assistir uma surra e aplicar uma sova na bunda de outro homem. Não tenho essa preferência por mulheres, tenho namorada, inclusive. Com elas é o "convencional", esse meu fetiche é somente com homens mas também é desvinculado de relações _s_e_x_uais, somente a fantasia da merecida punição.

Mestre Edu continuava a incentivar que mais um componente da roda falasse:

Paulo, por que você veio a esse encontro?

Porque sou um voyeur de carteirinha, um admirador convicto de cenas de punição entre homens. Tenho 30 anos, sou fotógrafo, minha vida é dedicada às imagens, eu as capto primeiro com o olho, depois com a máquina. Eu me prendo no ritual como um todo e também nos detalhes. O ritual da punição tem que ter um enredo, um homem adulto que fez alguma coisa errada e merece ser punido e outro homem disposto a fazê-lo. A cena que mais imagino são dois amigos que se encontram. Um conta ao outro uma série de bobagens que tem feito, dívidas de jogo, bebedeiras, discussões infundadas em casa e no trabalho, falta de dedicação aos estudos, etc. Motivos é que não faltam para que uma surra seja merecida. E o outro amigo deixa bem claro, que o que ele está precisando é de uma boa sova, como se faz com moleques que se comportam mal. O espanto do outro se aumenta quando diz como é a sova: muitas e muitas chineladas na bunda pelada. E que ele, por ser seu amigo, se dispõem a prestar-lhe esse favor.

Gosto de ver a cena do homem arriando as calças, depois a cueca, expondo as nádegas para depois deitar de bruços no colo do outro homem, a bunda exposta, indefesa, pronta para ser punida. Infelizmente nunca consegui realizar esse meu sonho. Somente na Internet eu consigo aplacar minha curiosidade sobre o tema. Isso até receber o e-mail do Mestre Edu.

Posso falar, Mestre? Perguntou o rapaz ao lado do Paulo. E já foi soltando o verbo:

Meu nome é Ramiro, tenho 28 anos, e sempre tive uma quedinha para os assuntos do couro, seu cheiro, sua cor, textura, etc. Minha mais remota lembrança sobre o assunto é aos cinco anos eu cheirando os cintos e chinelos de couro do meu pai. Mais tarde, aos oito, eu descobri que molhando o couro ele desprende seu cheiro característico com mais intensidade. Aliás, foi por causa disso que levei quatro cintadas na bunda, dadas pelo meu pai. Quando foi usar um cinto e ele estava úmido ainda, lembro-me que ele pegou o cinto, baixou minhas calças e disse "se você fizer isso de novo, vai apanhar de cinta na bunda, assim, ó, moleque!" e fingiu surrar meu traseiro. Nunca mais me esqueci disso e também nunca fui maluco de desobedecer meu pai. Ele não me batia de verdade, mas adorava simular uma punição: me colocava de bruços no seu colo, arriava minhas calças e dava palmadas de brincadeira na minha bunda, me xingando: "toma, toma, toma, moleque, vai apanhar no traseiro pra aprender a se comportar". Até os meus nove anos ele baixava as minhas calças. A partir dessa idade, só me deitava de bruços no seu colo, mas com roupa. Um dia aconteceu uma variação sobre esse mesmo tema. Foi no dia dos meus quinze anos. Ele me disse "Ramiro, hoje você vai levar quinze palmadas na bunda como presente de aniversário!".

Nem me deu tempo de responder, deitou-me de bruços no seu colo e me aplicou quinze sonoras palmadas na bunda, contando uma a uma em voz alta. Eu fiquei tão atônito com aquilo que não tive a menor reação. Achava engraçado e dolorido ao mesmo tempo. Quando terminou as quinze, ele disse "mais uma para garantir seu bom comportamento. No ano seguinte, quando fiz dezesseis anos, ele entrou no meu quarto de manhã bem cedo antes de irmos para a escola e o trabalho, com um chinelo de borracha na mão, dizendo "feliz aniversário, filho, hoje são dezesseis". Com apenas a calça do pijama cobrindo meu traseiro, levei dezesseis chineladas na bunda e eu mesmo tive que contá-las uma a uma. Nos anos que se seguiram, a cena se repetia, uma vez ao ano, naturalmente. Quando completei vinte e um anos, meu pai pegou o chinelo de couro e disse que dessa vez iria ser diferente. Quando estava pronto para aplicar a primeira chinelada, ele arriou minha calça do pijama e disse que para comemorar a maioridade eu iria apanhar na bunda pelada. Eu gelei, pois era um chinelo de couro E na bunda pelada!

Ainda tive que contar, com voz trêmula, uma a uma. Bem, acreditem, hoje sou casado e não moro mais com meus pais, mas eles sempre vão à minha casa no dia do meu aniversário e a cena dos últimos treze anos se repete como de costume. Toda minha família e amigos sabem disso, só ficam esperando o momento do meu pai me chamar "para uma conversinha de homem para homem". É uma grande e dolorida brincadeira! Somente há alguns anos eu descobri que isso é tradição na família do meu pai entre os homens: os cinco irmãos homens "presenteiam" o _s_e_x_to irmão no dia do seu aniversário com o mesmo número de anos em cintadas na bunda (vejam que estou em vantagem, pois em mim ele só usa o chinelo!). Por exemplo, se a "vítima" estivesse fazendo cinqueenta anos, levaria dez cintadas de cada irmão. Família unida, não? Assim, cá estou eu, muito familiarizado com esse tema, disposto a falar sobre ele e praticá-lo também, afinal esperar até o dia vinte e cinco de janeiro para levar minha surra anual é muito tempo!

(continua)


More stories by O Disciplinador